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Jayme dos Santos Neves

  • JASN
  • Person
  • 24/08/1909 - 06/11/1998

Dr. Jayme dos Santos Neves, nasceu em Vitória em 24/08/1909 e faleceu em 06 de novembro de 1998. Formou-se pela Faculdade Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, em 1932. Atuou especialmente na área de tisiologia e tuberculose, exercendo suas funções em diversas instituições médicas, tais como o Dispensário de Tuberculose de Vitória e o Sanatório Getúlio Vargas, sendo seu fundador, em 1942. Além da participação em diversos conselhos, comissões e direções em centros de saúde, assim como diretor do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes. Atuou como professor da Universidade Federal do Espírito Santo e pesquisador com vasta publicação de estudos e artigos acadêmicos na área da medicina. Participou de inúmeros congressos nacionais e internacionais, bem como foi convidado para participar de cursos e estudos internacionais no âmbito do controle e combate da tuberculose. Trouxe para o Espírito Santo o primeiro aparelho de pneumotórax fabricado no mundo, o qual sua fotografia compõe o acervo doado ao APEES. Dr. Jayme, também, foi fundador da Liga Espírito-santense Contra a Tuberculose teve expressiva atuação no combate ao tabagismo. Em seu acervo é possível observar sua atuação na defesa e estudos da vacina BCG, além de ter sido fundador e diretor do Sistema Integrado de Saúde - SIS - Vacinações. Também foi escritor, tendo publicado os livros: "Cantáridas e outros poemas fesceninos" (1984), "A Outra História da Companhia de Jesus" (1984) e "A Centopéia" (1989), sendo os dois últimos, integrantes do acervo. Toda sua vocação pela pneumologia se evidencia em seu escrito, extraído de seu acervo: "Eis que ao encostar o ouvido nas costas do paciente eu quase que via o seu pulmão". Enfatiza-se ainda, sua fala em discurso proferido como patrono da sexta turma da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Espírito Santo: "Não basta apenas ser poeta, o que importa é ser poesia. Não basta apenas ser artista, ser médico, ser amante. O que importa é ser a arte, a medicina, o amor. Não basta apenas ser místico, contemplativo, o que importa é ser Deus. Não basta apenas ser homem, meus filhos, o que importa é ser humanidade!". Também no acervo, em um trecho, é possível verificar seu interesse por futebol.

José Celso Claudio

  • JCC
  • Person
  • 1916 - 2015

Nascido na Serra, em 27 de setembro de 1905, José Celso Claudio iniciou sua vida pública como professor primário e, posteriormente, inspetor escolar. Em 1935 ocupou o cargo de Diretor do Grupo Escolar Professor Lellis Horta, na cidade de Alegre, a antiga Freguesia de Nossa Senhora de Penha de Alegre, havendo organizado com a colaboração do inspetor João Ribas da Costa, um congresso pedagógico - o segundo do estado. Durante a gestão de Eurico Aguiar Salles, no cargo de secretário de Educação e Cultura, José Celso Claudio Constituiu a Comissão de Prédios Escolares, da qual ocupava a presidência, constituída ainda por um médico, um engenheiro e um arquiteto. Em seguida, foi Diretor da Divisão da
Administração da Secretaria de Educação. Organizou o Departamento de Serviços Públicos, do qual foi diretor por duas vezes. Na década de 40, bacharelou-se em Direito, no primeiro governo de Carlos Lindenberg, foi Secretário de Educação, voltando a exercer esse mesmo cargo na administração de Rubens Rangel.
No governo de Hélcio Cordeiro, foi Diretor do Departamento de Administração, antigo Departamento de Serviço Público, que depois passaria a ser a Secretaria de Administração. Em 1949, propôs e obteve do Governador do Estado, Carlos Fernando Monteiro Lindenberg, a gratuidade do Ensino de todos os graus. Em janeiro de 1967, foi contratado para elaborar a reforma administrativa da Prefeitura Municipal de Vila Velha e, em 1968, foi nomeado procurador do citado município em cujo exercício esteve até julho de 1969.
Quando estava aposentado, retornou ao serviço público para atuar como colaborador no Gabinete da Secretaria de Promoção e Trabalho, havendo exercido, em substituição, o cargo de secretário, com o afastamento de titular, permanecendo depois na função de chefe de gabinete.
Quando no exercício do cargo de Diretor da então Divisão Técnica da Secretaria de Educação e Saúde, representou, por diversas vezes, o Estado do Espírito Santo nas reuniões do Ministério da Educação e Cultura sobre alfabetização de adultos. Quando Secretário de Educação e Cultura, compareceu à II Conferência de Educação realizada em abril de 1966 em Porto Alegre, e a diversas reuniões no Rio de Janeiro e finalmente à realizada em Brasília, em janeiro de 1967, todas relativas ao Plano Nacional de Educação.
Prestou relevantes serviços ao Estado, e além dos já citados, atuou na criação da Faculdade de Odontologia. Exerceu, por vários anos, as funções de Conselheiro do Instituto de Previdência e Assistência Jerônimo Monteiro. Foi também presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado do Espírito Santo.
Elaborou diversos projetos de lei de reformas administrativas, estatuto dos funcionários públicos, classificação e reclassificação de cargos do funcionalismo estadual, é até hoje lembrado como uma das figuras na vida administrativa da história do Espírito Santo por sua postura, seu trabalho e sua atuação, prestados à causa pública. Tinha na faculdade de Odontologia a sala de prótese com o seu nome, na faculdade de Farmácia um pavilhão com seu nome e, em Laranja da Terra, um grupo escolar em sua homenagem.
Uma das principais ruas do bairro de Jardim Camburi em Vitória-ES leva o nome do professor, advogado, funcionário público e administrador que, por duas vezes, ocupou o cargo de Secretário de Educação. Destacouse pela construção de várias escolas no interior do estado e pela gratuidade do ensino público. Faleceu em 1975, aos 69 anos.

Jornal Correio do Sul

  • JCS
  • Corporate body
  • 30/06/1928 - 2000

O Correio do Sul foi lançado em 30 de junho de 1928 por Armando de Carvalho Braga e Jerônimo Braga (irmãos de Rubem Braga e Newton Braga) na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, região sul do estado capixaba.

Em sua fundação o jornal tinha o seguinte organograma:

Armando de Carvalho Braga - diretor;
Jerônimo Braga - gerente;
Francisco Gonçalves - redator chefe;
Hélio Ramos – tipógrafo e chefe de oficina.
Nos primeiros anos de circulação do jornal o mesmo se intitulava “orgão oficial do Partido Republicano do estado do Espirito Santo” e sendo assim, sua modesta redação funcionava no pavimento térreo da prefeitura, localizada no centro da cidade. Nos primeiros meses a periodicidade do jornal era bissemanário, circulando nas quartas e sábados. Em dezembro de 1928 o Correio torna-se trissemanário, saindo as ruas nas terças, quintas e sábados.

Por sua linha editorial e tendências políticas que apoiavam o então presidente Washington Luís e o candidato da “situação” Júlio Prestes o Correio foi “empastelado” (empastelamente – jargão usado para a invasão sofrida por jornais contrários a Vargas) em outubro de 1930 em função da revolução de 30.

No período de outubro de 1930 a 21 de janeiro de 1931 o Correio não circulou. Em seu retorno, nas últimas semana de janeiro de 31 o jornal informava que a partir daquele momento o periódico seria um orgão independente, ou seja, sem tendências políticas.

Rubem e Newton Braga
Rubem Braga, irmão mais novo dos fundadores do Correio do Sul, passou a contribuir para o jornal a partir de agosto de 1928 com textos de variados assuntos. Em sua estreia, datada de 11 de agosto, o tema foi sobre o acidente dos pilotos italianos Ferrarin e del Prete.

Com apenas 15 anos de idade, em 1928, o Correio do Sul, sem saber, estava revelando para o Brasil os primeiros textos daquele que viria a se tornar um dos maiores estilistas da língua e responsável por converter a crônica em estilo literário.

Com uma coluna intitulada “Carta do Rio” Rubem escreveu por alguns anos para o jornal da família. O nome da coluna decorre do fato de Rubem, neste período inicial, estar residindo no estado do Rio de Janeiro. Quando o mesmo transfere-se para a cidade de Belo Horizonte, para finalizar seu curso de Direito, esta coluna passa a ser chamada de “Cartas de Minas”. Nos períodos que o jovem Rubem Braga passa férias em sua cidade natal ou na casa de praia da família, na cidade de Marataízes, ele publica pequenas notas sob o título de “Correio Maratimba”.

Newton Braga, irmão mais próximo de Rubem, pois é mais velho quase dois anos, também colabora com o jornal da família como redator chefe, cargo que assumiu em 1932. Sob seu comando o jornal ganhou identidade local sendo ele o responsável por movimentos cívicos como a criação do “Dia da Cachoeiro”. Newton foi poeta e crítico literário no jornal Diário de Notícias carioca.

O Fim
O Correio passou por vários donos, sendo marcado por uma posição de vanguarda cultural até seus últimos exemplares, datados do ano de 2000.

Dos jornais impressos em Cachoeiro de Itapemirim o Correio é um dos mais longevos periódicos e na atualidade as suas páginas podem ser folhados nos exemplares existentes no Instituto Newton Braga e na Casa dos Braga.

Alfredo Mazzei

  • MAZZEI
  • Person
  • 1930 - 1980

Alfredo Mazzei foi um dos mais importantes fotógrafos de sua geração. Nasceu em Ubá-MG em 1904, e transferiu-se para o Cachoeiro de Itapemirim-
ES no final da década de 1920, onde iniciou sua atividade fotográfica. Em 1931 transferiu-se para a capital do estado e logo firmou-se como um profissional que prezava pela qualidade e originalidade. Seus registros fotográficos compõem um panorama social, paisagístico e político de suma importância para a sociedade capixaba de hoje. Fonte: Furtado, Marcello França. Catálogo do acervo pessoal de Alfredo Mazzei / Marcello França Furtado. – Vitória: Interferências Filmes e Projetos, 2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1NNyOj5g3Ux65QobkhtoSSf-ifrDy6-6n/view. Acesso em: 19 mai. 2023.

Polícia

  • POL
  • Corporate body
  • 1833 - 1921

Teatro da Barra/ES

  • TBES
  • Corporate body
  • Desde 1974 - atual

administrativa/Biografia: O Teatro da Barra/ES é um grupo de teatro capixaba, fundado em 1974 por Paulo DePaula e seu filho Bob DePaula. A estreia com a peça Anchieta: Depoimento, em 1976 no Teatro Carlos Gomes, é um marco na iniciativa do grupo em apresentar aspectos da cultura capixaba em suas peças e apresentações. Em 2005 o Grupo é registrado como uma associação sem fins lucrativos, e desta maneira institucionaliza a intenção de ser um centro de divulgação teatral, com a finalidade de desenvolver o interesse pelo teatro, pela história e folclore do Estado do Espírito Santo.

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