Dossiê 10 - Jornais Correio do Sul - Outubro de 1937

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Cote

BR ESAPEES HMDA.1.JCS.1937.10

Titre

Jornais Correio do Sul - Outubro de 1937

Date(s)

  • 10/1937 (Création/Production)

Niveau de description

Dossiê

Étendue matérielle et support

Bibliográfico 36 páginas.

Zone du contexte

Nom du producteur

(30/06/1928 - 2000)

Histoire administrative

O Correio do Sul foi lançado em 30 de junho de 1928 por Armando de Carvalho Braga e Jerônimo Braga (irmãos de Rubem Braga e Newton Braga) na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, região sul do estado capixaba.

Em sua fundação o jornal tinha o seguinte organograma:

Armando de Carvalho Braga - diretor;
Jerônimo Braga - gerente;
Francisco Gonçalves - redator chefe;
Hélio Ramos – tipógrafo e chefe de oficina.
Nos primeiros anos de circulação do jornal o mesmo se intitulava “orgão oficial do Partido Republicano do estado do Espirito Santo” e sendo assim, sua modesta redação funcionava no pavimento térreo da prefeitura, localizada no centro da cidade. Nos primeiros meses a periodicidade do jornal era bissemanário, circulando nas quartas e sábados. Em dezembro de 1928 o Correio torna-se trissemanário, saindo as ruas nas terças, quintas e sábados.

Por sua linha editorial e tendências políticas que apoiavam o então presidente Washington Luís e o candidato da “situação” Júlio Prestes o Correio foi “empastelado” (empastelamente – jargão usado para a invasão sofrida por jornais contrários a Vargas) em outubro de 1930 em função da revolução de 30.

No período de outubro de 1930 a 21 de janeiro de 1931 o Correio não circulou. Em seu retorno, nas últimas semana de janeiro de 31 o jornal informava que a partir daquele momento o periódico seria um orgão independente, ou seja, sem tendências políticas.

Rubem e Newton Braga
Rubem Braga, irmão mais novo dos fundadores do Correio do Sul, passou a contribuir para o jornal a partir de agosto de 1928 com textos de variados assuntos. Em sua estreia, datada de 11 de agosto, o tema foi sobre o acidente dos pilotos italianos Ferrarin e del Prete.

Com apenas 15 anos de idade, em 1928, o Correio do Sul, sem saber, estava revelando para o Brasil os primeiros textos daquele que viria a se tornar um dos maiores estilistas da língua e responsável por converter a crônica em estilo literário.

Com uma coluna intitulada “Carta do Rio” Rubem escreveu por alguns anos para o jornal da família. O nome da coluna decorre do fato de Rubem, neste período inicial, estar residindo no estado do Rio de Janeiro. Quando o mesmo transfere-se para a cidade de Belo Horizonte, para finalizar seu curso de Direito, esta coluna passa a ser chamada de “Cartas de Minas”. Nos períodos que o jovem Rubem Braga passa férias em sua cidade natal ou na casa de praia da família, na cidade de Marataízes, ele publica pequenas notas sob o título de “Correio Maratimba”.

Newton Braga, irmão mais próximo de Rubem, pois é mais velho quase dois anos, também colabora com o jornal da família como redator chefe, cargo que assumiu em 1932. Sob seu comando o jornal ganhou identidade local sendo ele o responsável por movimentos cívicos como a criação do “Dia da Cachoeiro”. Newton foi poeta e crítico literário no jornal Diário de Notícias carioca.

O Fim
O Correio passou por vários donos, sendo marcado por uma posição de vanguarda cultural até seus últimos exemplares, datados do ano de 2000.

Dos jornais impressos em Cachoeiro de Itapemirim o Correio é um dos mais longevos periódicos e na atualidade as suas páginas podem ser folhados nos exemplares existentes no Instituto Newton Braga e na Casa dos Braga.

Histoire archivistique

Source immédiate d'acquisition ou de transfert

Zone du contenu et de la structure

Portée et contenu

Edições do Jornal "Correio do Sul", de Cachoeiro de Itapemirim, n° 1003 a 1011, do período 02 a 30 de outubro de 1937.

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