Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1900-1924 (Produção)
Nível de descrição
Dossiê
Dimensão e suporte
Iconográfico - 11 fotografias digitalizadas
Área de contextualização
Nome do produtor
Biografia
Nome do produtor
Biografia
Nome do produtor
Nome do produtor
Biografia
Nome do produtor
Nome do produtor
Nome do produtor
Biografia
História do arquivo
Funcionou no período compreendido entre 1896 e 8/10/1924. A sala de cinema pertencia a Empresa Santos & Cia. O cinema estava localizado no antigo Largo da Conceição, na Praça da Independência, atualmente Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória. O Teatro tinha capacidade de 800 lugares. Nos primórdios do cinema no estado, entre 1896 e 1907, a exibição era ambulante, com apresentações esporádicas em lugares públicos como cafés, quermesses e parques de diversão. Em 1896, foi inaugurado o Teatro Melpômene, esse teatro foi o primeiro, de acordo com os mais antigos arquivos disponíveis, a equipar-se da máquina dos irmãos Lumière no Espírito Santo. Segundo a imprensa local o teatro possuía iluminação própria, era todo em madeira, com 800 lugares e possuía camarotes, poltronas e cadeiras para a plateia. Também, como foi prática na época, o teatro utilizava uma orquestra para dar o som aos filmes mudos. Além disso, para reproduzir o som, um sonoplasta fazia imitação dos ruídos (sonoplastia), técnica tradicional do teatro. Ficava uma pessoa atrás da tela com um material reunido em uma “mesa de ruídos” e acompanhava a projeção. Os efeitos eram os mais variados possíveis, tudo para realçar as imagens: derramava arroz numa placa de zinco para reproduzir o trovão, esfregava escovas metálicas ou mexia grãos secos quando as ondas se quebram, etc. Durante a exibição de um filme, em 1924, no Teatro Melpômene ocorreu um princípio de incêndio que causou um imenso tumulto e deixou dezenas de pessoas feridas. O jornal a “Folha do povo”, em nove de outubro de 1924, apresentava a seguinte manchete: “O incêndio de hontem no Theatro Melpomene – vários mortos e grande numero de feridos”, com duras críticas ao teatro que logo depois foi demolido, deixando somente sua estrutura. Mais tarde esta estrutura seria aproveitada pelo arquiteto italiano André Carloni para a construção do Teatro Carlos Gomes, na mesma praça.
Procedência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
- português do Brasil