Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1956 (Produção)
Nível de descrição
Dossiê
Dimensão e suporte
Iconográfico - 16 fotografias digitalizadas.
Zona do contexto
Nome do produtor
História biográfica
Nome do produtor
História biográfica
Nome do produtor
História biográfica
História do arquivo
O Cine Alba funcionou no período compreendido entre 29/09/1956-198_. A sala de cinema pertencia a Ery Kunkel, Bruno Bafille e seus fundadores foram Henrique Kunkel em sociedade com Alberto Holz Neto. O cinema estava localizado na Rua Milagres Junior, Centro, em Baixo Guandu. A sala de cinema tinha capacidade de 800 lugares. O filme de inauguração foi “Sete Noivas para Sete Irmãos”.
O Cine Alba tinha um salão de projeção com piso inclinado para facilitar a visão da tela em qualquer lugar, além de paredes duplas que permitiam um isolamento acústico. Foi nos Estados Unidos que o arquiteto da sala buscou subsídios para projetá-lo. O equipamento de projeção, o par de projetores Micron XXX, era importado da Itália, sendo considerado um dos melhores no Brasil na época. Em seu exterior, o prédio apresentava traços modernistas e havia um sol na fachada. A parede tinha apliques emoldurados de gesso e o cimento utilizado foi importado da Alemanha. A boca de cena do palco tinha 8 metros de profundidade e a tela tinha mais de 18 metros de comprimento e era tampada por uma imensa cortinas aveludadas.
A música de abertura dos filmes do Cine Alba era o concerto para piano No 1, primeiro movimento de Tchaikovsky. No cinema havia um bar para os frequentadores consumirem. Em 29 de setembro de 1956, foi inaugurado o Cine Alba. Neste dia Bruno Bafille, um dos proprietários, pulou de paraquedas e ficou pendurado numa árvore. O Padre Alonso Benicio Leite realizou a benção para a inauguração do cinema. O Cine Alba chegou a ter cinco sessões diárias em tempos em que a casa ficava lotada. As bilheterias vendiam até 1,2 mil ingressos nessas ocasiões.
Após vários anos fechada, em 2001, os herdeiros dos proprietários colocaram a casa de exibição à venda. Nesta ocasião, um grupo voluntário apresentou um anteprojeto aos dirigentes públicos com a intenção de transformar o imóvel num Centro Cultural. Em 2003 o IPHAN levou ao conhecimento do Presidente do Conselho Estadual de Cultura o interesse do tombamento do Cine Alba e a proposta para seu uso como centro cultural.