Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- Sem data (Produção)
Nível de descrição
Dossiê
Dimensão e suporte
Iconográfico - 02 fotografias digitalizadas.
Zona do contexto
Nome do produtor
História biográfica
História do arquivo
Funcionou no período compreendido entre 195_-19__, com capacidade de 250 lugares. A sala de cinema pertencia a Amenóphes Arnizaut e depois foi vendido para três jovens sócios: José Geraldo Pinto, Pedro Gonçalves e Edson Azevedo. O cinema estava localizado na Avenida João Felipe Calmon.
Por iniciativa própria e com apoio do filho Joaquim Arnizaut, Amenóphes Arnizaut fundou o primeiro cinema de Linhares. O nome do cinema foi uma homenagem à neta de Amenóphes Arnizaut, que tinha o nome de Elda. Amenóphes devido ao trabalho intenso nas lavouras, outra atividade dele, tomava grande parte de seu tempo, optou por vender o cinema em 1960.
Os sócios José Geraldo Pinto, Pedro Gonçalves e Edson Azevedo, que assumiram o cinema, mantiveram o nome. No início, cada sócio era responsável por uma tarefa. Fizeram algumas melhorias e trocas de equipamentos por máquinas mais modernas. A administração do Cine-Teatro Elda exigiu boa parte do tempo dos sócios, o que fez com que em 1961 José Geraldo Pinto saísse da sociedade, e, em 1962, Pedro Gonçalves desfizesse o negócio.
Edson Azevedo continuou no ramo, convidando para sociedade Valestino Ceolin e Pedro Gonçalves. Sob a direção de Valestino Ceolin e Edson Azevedo, o cinema foi reformado, o que fez com que a sala comportasse mais de 400 pessoas por sessão. O Cine Teatro Elda passou a se chamar Cine Rio Doce e, mais tarde Cine Imperador. A pedido do Arnizaut, antigo proprietário, continuaram a utilizar o nome fantasia “Cinema Elda”. A simplicidade de sua estrutura fez receber o apelido de “poeirinha”.
Fonte: SANDRE, Vania. Cinema em Linhares: salas de exibições cinematográficas de 1950 a 2007. 2007. 100f. Dissertação (Mestrado em educação, administração e comunicação) - Universidade São Marcos, São Paulo.