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Albuíno Cunha de Azeredo

  • ALB
  • Pessoa
  • 1991 - 1994

Formado em engenharia pela Universidade Federal do Espírito Santo, nasceu no povoado de Morro de Argolas na zona portuária de Vila Velha. Antes de ingressar no ensino superior trabalhou como vendedor ambulante, comerciante e peão de pedreira, com passagem pelo Atlético de Vitória onde foi jogador de futebol. Estagiário da Companhia Vale do Rio Doce, trabalhou para a referida empresa após a graduação e a seguir fundou a ENEFER, empresa de consultoria no ramo do transporte ferroviário. Dividindo suas atividades empresariais com a política, integrou o MDB e também o PMDB, foi nomeado Secretário de Planejamento pelo governador Max Mauro cujos irmãos eram sócios de Azeredo em sua empresa. Rompida a convivência política entre o governador capixaba e os Camata no início dos anos noventa, tanto Max Mauro quanto Albuíno Azeredo ingressaram no PDT.

Azeredo foi eleito governador do Espírito Santo no segundo turno das eleições de 1990 (e empossado em 1991), com 51% dos votos, derrotando o senador José Ignácio Ferreira, após um início de campanha no qual suas intenções de voto registradas pelas pesquisas de opinião sequer chegavam a cinco por cento. Ao lado de Alceu Collares foi um dos primeiros governadores negros da história do país. Durante seu mandato, fez a doação de uma área para o município Barra de São Francisco, na qual foi construída a Escola Agrícola “Normilia Cunha de Azeredo”[1].

Após cumprir integralmente seu mandato retornou às suas atividades empresariais e em 1997 foi nomeado Secretário de Planejamento do município de Cariacica pelo prefeito Dejair Camata, cargo que deixou para se candidatar a governador em 1998 num pleito onde foi derrotado exatamente por José Ignácio, agora filiado ao PSDB. Convidado por Anthony Garotinho, então governador do Rio de Janeiro, presidiu a Rio Trilhos (responsável pelo metrô) e a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (FLUMITRENS), retornando ao Espírito Santo em 2002 para se candidatar a deputado federal pelo PMDB num pleito onde figurou como suplente. Quando Rosinha Matheus, esposa de Garotinho, assumiu o governo fluminense, esta nomeou Albuíno Azeredo presidente da Companhia Estadual de Engenharia, Transportes e Logística (CENTRAL) e também o fez retornar à Secretaria de Transportes. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Albu%C3%ADno_Cunha_de_Azeredo. Acesso em 13 de janeiro de 2023.

Nilge Gouveia Limeira

  • BR ESAPEES NGL
  • Pessoa
  • 1909 - 2009

Nascida em 18 de abril de 1922, em Vitória-ES, Nilge de Almeida Barreto de Gouveia [Limeira] é a segunda dos 13 filhos de Nilo Barreto de Gouveia e Gedália de Almeida Barreto de Gouveia. Irmã de: Eny Barreto de Gouveia Glycério, Edyr Gouveia de Almeida Couto, Clície de Almeida Barreto de Gouveia, Carlos Xavier Paes Barreto Sobrinho, Francisco Severino de Almeida Barreto de Gouveia, Ariosto de Almeida Barreto de Gouveia, Maria Ridolfi Gouveia de Carvalho, Evany Barreto de Gouveia Alves, Iedda de Almeida Barreto de Gouveia,
Aline de Almeida Barreto de Gouveia, Nilo Barreto de Gouveia Filho e Anália de Almeida Gouveia Lins. Casouse aos 27 anos com Benigno Rodrigues Limeira, com quem teve três filhos: Luiz Fernando, Thales e Fabíola.
Nutriu ao longo de sua vida uma paixão em registrar momentos e acontecimentos do cotidiano. Através de fotografias e versos registrou histórias e sentimentos. Suas crônicas foram publicadas em coletâneas e jornais do Estado, principalmente em “A Gazeta”. Publicou quatro livros: “As Crônicas de Bolso” (1974), “Nilge Limeira e Seu Canto de Vida” (1981), “Três Momentos” (1990) e “Sandálias não Caminham” (1999). Trabalhou no Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo, onde se aposentou. Prestou assessoria também na Ordem dos Advogados do Brasil, seção Espírito Santo, organizando vários congressos no Estado e fora dele. No dia 30 de outubro de 1992 assumiu a cadeira de número 27 na Academia Feminina Espírito Santense de Letras. Definiase como uma pessoa que conseguiu se reerguer quando quase nada mais havia em pé, passando para todos, sempre, a mensagem de um olhar positivo da vida, com a pureza de uma criança em seu coração, onde a mágoa não penetra e o rancor passa longe. Faleceu em 26 de março de 2008, aos 85 anos.