Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1925-1934 (Produção)
Nível de descrição
Dossiê
Dimensão e suporte
Iconográfico - 09 fotografias digitalizadas
Zona do contexto
Nome do produtor
História biográfica
Nome do produtor
História biográfica
Nome do produtor
História biográfica
História do arquivo
Funcionou no período compreendido entre agosto de 1926 e 19__. A sala de cinema pertencia a empresa Santos & Cia., com sociedade de André Carloni e Nicoletti. O teatro está localizado na Praça Costa Pereira, Centro, Vitória. O filme de inauguração foi o Que Farias com Um Milhão?. Após o princípio de incêndio do Teatro Melpômene a estrutura do edifício seria aproveitada pelo arquiteto italiano André Carloni para a construção do Teatro Carlos Gomes, na mesma praça. Apesar da comoção causada pela imprensa, o incêndio não alcançou proporções maiores, sendo apenas um princípio de incêndio, acontecimento comum em maquinários da época, devido ao contato do nitrato do filme com a luz do projetor. De toda forma a retirada do público foi tumultuada e na reportagem foram registrados dois mortos. Contudo, na chamada da matéria do jornal “Folha do povo” destacava “vários mortos e grandes números de feridos”, mesmo o texto afirmando que: [...] podemos afirmar ao publico que, felizmente, são só dois, os mortos de hontem. São elles: Radagazio Monteiro, com cerca de 22 anos de idade, filho do Manoel Monteiro e Elvira Monteiro, de cor preta, vestido de calça preta remendada e paleto branco, estando em camiza; e Manoel Nunes, de côr branca, com 16 annos presumíveis, filho de Jose Nunes, vestindo calça e paleto branco e camiza escura, listrada de preto. No livro História do Teatro Capixaba, de Oscar Gama Filho, o autor alerta que o episódio foi exacerbado pelo interesse de André Carloni para a construção de um novo teatro no local próximo e que não houve um incêndio de grandes proporções, ao contrário, o mesmo restringiu-se apenas a cabine de exibição. A historiadora Maria Stella de Novaes, em seu livro História do Espírito Santo, sobre o episódio relata que: Célere correu esta notícia, a oito de outubro de 1924, à
noite. Espalhou-se o terror em todos os recantos da cidade, e, perante os boatos sempre exagerados, nessas ocasiões, o número de vitimas crescia... Entretanto, o incêndio, que se afigurava de proporções enormes, limitou-se à cabine e...à imaginação da assistência impressionada pela estrutura do prédio! Mas, numa casa de madeira, o grito de ‘Fogo’, durante a exibição de um filme, Ordens Secretas, ocasionou o pânico. Ansiosos da saída simultânea, pelos condutores estreitos, espectadores atiravam se da torrinha e dos camarotes à plateia, senhoras gritavam, pessoas ficaram sufocadas pela aglomeração, etc. A tremenda confusão levou muitas pessoas quebradas e machucadas para a Santa Casa, embora o menor prejuízo fosse justamente o resultante do fogo. Logo após o incêndio, mesmo sem ter sido destruído, o Melpômene foi vendido a André Carloni. A construção do Teatro Carlos Gomes foi iniciada em 1925, com projeto do proprietário André Carloni que comprou as colunas de ferro fundido que pertenciam ao antigo Melpômene e aproveitado para sustentáculos dos camarotes do novo teatro. Em 10 de novembro de 1929, a empresa Santos e Companhia assinou contrato de arrendamento com o proprietário para ali instalar o cinema falado, que começou em 20 de dezembro de 1929. Em 1933, André Carloni vendeu o teatro ao governo do estado, a quem pertence até hoje.
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Idioma do material
- português do Brasil