A Biblioteca de Apoio Maria Stella de Novaes foi criada para auxiliar a pesquisa junto às fontes documentais primárias. Sua formação deu-se mediante doações de publicações impressas por parte de instituições, pesquisadores/escritores e de recolhimentos junto às secretarias e órgãos do governo estadual, totalizando aproximadamente 18.000 (dezoito mil) volumes impressos, entre livros, jornais, revistas, recortes, Leis, Decretos, Anais, Publicações Oficiais, Mensagens e Relatórios de Governo.
Em 1935, por meio da Lei nº 5, de 31 de outubro, foi instituída oficialmente a Secretaria de Educação e Saúde Pública no Estado do Espírito Santo. Tal estrutura administrativa passou a concentrar, de forma unificada, as atribuições relacionadas às políticas educacionais — organizadas por meio de departamentos e inspetorias específicas — e às ações voltadas à saúde pública, representando um modelo de gestão centralizada dessas duas áreas fundamentais.
Antenor Guimarães, nascido em 29 de fevereiro de 1872, na cidade do Rio de Janeiro, destacou-se como um dos mais relevantes agentes econômicos e urbanos da cidade de Vitória, Espírito Santo, no início do século XX. Faleceu em 13 de fevereiro de 1932, deixando um expressivo legado nas áreas do comércio, infraestrutura urbana e transporte, contribuindo significativamente para o processo de modernização da capital capixaba.
Estabelecido em Vitória, Guimarães fundou a empresa Antenor Guimarães & Cia. Ltda., cuja atuação foi determinante no setor de exportação de café, principal produto da economia capixaba naquele período. Sua inserção no comércio internacional foi ampliada por meio da representação de companhias marítimas estrangeiras, como a Norddeutscher Lloyd e a Hamburg Süd. Além disso, operava com embarcações próprias, incluindo lanchas, chatas e trapiches, assumindo funções logísticas no Porto de Vitória relacionadas ao transporte de cargas e passageiros.
Sua atuação não se restringiu ao campo econômico. Guimarães também participou da execução de serviços públicos essenciais, como a limpeza urbana e o transporte coletivo, setores nos quais obteve concessões que lhe permitiram contribuir diretamente para a melhoria das condições urbanas da cidade. Sua gestão empresarial nos serviços públicos é indicativa de uma visão ampliada de empreendedorismo, voltada para a modernização da infraestrutura municipal.
Mesmo após sua morte, sua influência permaneceu presente na paisagem urbana da cidade. Em 1940, foi construído, na Praça Costa Pereira, o Edifício Antenor Guimarães, considerado o primeiro edifício residencial vertical do Espírito Santo. Com sete pavimentos e equipado com elevador, a edificação marcou um novo momento na arquitetura e no desenvolvimento urbano de Vitória, sendo um símbolo da verticalização e da modernização arquitetônica local.
Como forma de reconhecimento institucional, em 1955 foi inaugurado um busto em sua homenagem na Praça Francisco Teixeira da Cruz, no Centro de Vitória. A escultura em bronze, de autoria do artista Carlo Crepaz, representa um importante marco de memória pública, consolidando a figura de Antenor Guimarães como personagem central na história do desenvolvimento socioeconômico da capital capixaba.
A biografia de Antenor Guimarães evidencia o entrelaçamento entre atividade empresarial e compromisso com o progresso urbano, revelando o papel de comerciantes e empreendedores na consolidação das bases materiais da cidade de Vitória no século XX.
Ayres Loureiro de Albuquerque Tovar, nascido em 17 de julho de 1836 na cidade de Vitória, era filho do alferes Ayres Vieira de Albuquerque Tovar e neto paterno de Manuel Vieira de Albuquerque Tovar, governador da Capitania do Espírito entre 1804 e 1811. Foi professor de primeiras letras na Freguesia de Carapina e na Vila de Linhares, deputado provincial nos períodos 1862-1863, 1870-1871, 1872-1873, 1876-1877, capitão da 5ª Companhia do Batalhão de Reserva da Guarda Nacional, subdelegado de Polícia do Distrito de Carapina, juiz municipal do Termo de Cachoeiro de Itapemirim e tabelião do Público Judicial e Notas. Faleceu no dia 16 de dezembro de 1891 e foi sepultado no Cemitério de N. S. da Boa Morte.
Argilano Dario foi um ex-deputado federal brasileiro pelo estado do Espírito Santo, tendo exercido mandato na Câmara dos Deputados entre 1963 e 1967, como suplente no período de 1967 a 1971. Ele também foi deputado estadual no Espírito Santo por dois mandatos (1951-1955 e 1956-1959).
Fotógrafo capixaba.
Produção Coletiva para a Coleção Cine Memória - As Salas de Cinemas do ES