Ayres Loureiro de Albuquerque Tovar, nascido em 17 de julho de 1836 na cidade de Vitória, era filho do alferes Ayres Vieira de Albuquerque Tovar e neto paterno de Manuel Vieira de Albuquerque Tovar, governador da Capitania do Espírito entre 1804 e 1811. Foi professor de primeiras letras na Freguesia de Carapina e na Vila de Linhares, deputado provincial nos períodos 1862-1863, 1870-1871, 1872-1873, 1876-1877, capitão da 5ª Companhia do Batalhão de Reserva da Guarda Nacional, subdelegado de Polícia do Distrito de Carapina, juiz municipal do Termo de Cachoeiro de Itapemirim e tabelião do Público Judicial e Notas. Faleceu no dia 16 de dezembro de 1891 e foi sepultado no Cemitério de N. S. da Boa Morte.
A Direção Geral do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) informa, com grande pesar, o falecimento da professora Álpia Ferreira Couto Lenzi, aos 83 anos, ontem, devido a um acidente vascular cerebral (AVC). Ela se destacou por sua atuação no INES e em pesquisas sobre surdez entre as décadas de 1950 e 80, desempenhando um papel de relevância na história da educação de surdos.
Álpia fez o Curso Normal no instituto e trabalhou com surdos numa escola que funcionava dentro da casa de seus pais. Foi coordenadora no Centro Nacional de Educação Especial (Cenesp) e promoveu a reorganização dos cursos de especialização para professores de surdos no INES, que tiveram suas primeiras turmas formadas em 1981.
Autora de livros na área da educação, Álpia também foi presidente da Associação Internacional Guy Perdoncini para o Estudo e Pesquisa da Deficiência Auditiva (Aipeda) e trouxe para o Brasil o Método Perdoncini, nos anos 60, adaptando-o para a língua portuguesa. A metodologia audiofonatória foi um recurso para facilitar a aquisição e aprendizagem do idioma pela criança com surdez. A professora ainda foi responsável pela criação da primeira escola de surdos em Vitória (ES), na década de 50.
A origem da Catedral Metropolitana de Vitória remonta ao século XVI, quando, aproximadamente em 1550, foi construída uma capela no local onde se estabeleceu a então Vila de Nossa Senhora da Vitória. Essa edificação inicial, de caráter simples, constitui-se como o marco fundador da cidade de Vitória, representando um dos primeiros elementos estruturantes da ocupação urbana na região.
No início do século XVIII, a capela foi elevada à condição de igreja matriz. Contudo, devido ao avançado estado de deterioração da estrutura, sua demolição foi realizada ao final do mesmo século, dando lugar a uma nova edificação, que permaneceu até o ano de 1918. Essa segunda igreja, edificada sob influências do estilo colonial, foi designada como catedral com a criação da Diocese do Espírito Santo, instituída em 1895, durante o episcopado de Dom João Batista Correia Néri.
Com o crescimento populacional da cidade e a necessidade de uma estrutura mais condizente com as funções litúrgicas e representativas da sede diocesana, a antiga igreja foi demolida, iniciando-se, em 1920, a construção da atual Catedral Metropolitana de Vitória. As obras estenderam-se por cinco décadas, sendo concluídas em 1970. O novo templo passou a se destacar na paisagem urbana pela imponência de sua arquitetura.
O projeto arquitetônico da catedral foi elaborado por Paulo Motta, também responsável pela concepção do Parque Moscoso, e contou, ao longo dos anos, com colaborações de diversos artistas e arquitetos. A edificação apresenta um estilo eclético, com forte predominância de elementos neogóticos, além de vitrais artísticos que conferem expressividade estética ao conjunto. A Catedral Metropolitana de Vitória constitui-se, atualmente, em um dos mais importantes símbolos históricos, religiosos e arquitetônicos da capital capixaba.
Formado em engenharia pela Universidade Federal do Espírito Santo, nasceu no povoado de Morro de Argolas na zona portuária de Vila Velha. Antes de ingressar no ensino superior trabalhou como vendedor ambulante, comerciante e peão de pedreira, com passagem pelo Atlético de Vitória onde foi jogador de futebol. Estagiário da Companhia Vale do Rio Doce, trabalhou para a referida empresa após a graduação e a seguir fundou a ENEFER, empresa de consultoria no ramo do transporte ferroviário. Dividindo suas atividades empresariais com a política, integrou o MDB e também o PMDB, foi nomeado Secretário de Planejamento pelo governador Max Mauro cujos irmãos eram sócios de Azeredo em sua empresa. Rompida a convivência política entre o governador capixaba e os Camata no início dos anos noventa, tanto Max Mauro quanto Albuíno Azeredo ingressaram no PDT.
Azeredo foi eleito governador do Espírito Santo no segundo turno das eleições de 1990 (e empossado em 1991), com 51% dos votos, derrotando o senador José Ignácio Ferreira, após um início de campanha no qual suas intenções de voto registradas pelas pesquisas de opinião sequer chegavam a cinco por cento. Ao lado de Alceu Collares foi um dos primeiros governadores negros da história do país. Durante seu mandato, fez a doação de uma área para o município Barra de São Francisco, na qual foi construída a Escola Agrícola “Normilia Cunha de Azeredo”[1].
Após cumprir integralmente seu mandato retornou às suas atividades empresariais e em 1997 foi nomeado Secretário de Planejamento do município de Cariacica pelo prefeito Dejair Camata, cargo que deixou para se candidatar a governador em 1998 num pleito onde foi derrotado exatamente por José Ignácio, agora filiado ao PSDB. Convidado por Anthony Garotinho, então governador do Rio de Janeiro, presidiu a Rio Trilhos (responsável pelo metrô) e a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (FLUMITRENS), retornando ao Espírito Santo em 2002 para se candidatar a deputado federal pelo PMDB num pleito onde figurou como suplente. Quando Rosinha Matheus, esposa de Garotinho, assumiu o governo fluminense, esta nomeou Albuíno Azeredo presidente da Companhia Estadual de Engenharia, Transportes e Logística (CENTRAL) e também o fez retornar à Secretaria de Transportes. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Albu%C3%ADno_Cunha_de_Azeredo. Acesso em 13 de janeiro de 2023.
Faleceu em 16 de setembro de 2018, aos 73 anos de idade.
A Faculdade de Direito de Vitória (FDV), oficialmente Faculdades Integradas de Vitória, foi fundada em 18 de setembro de 1995 pelo professor e procurador Antônio Abikair, com um projeto pedagógico inovador no Espírito Santo