A Galeria de Arte Homero Massena (GHM) foi inaugurada em 31 de março de 1977, no bairro Cidade Alta, em Vitória, e é mantida pela Secretaria da Cultura do Estado do Espírito Santo (Secult-ES). O espaço leva o nome do artista Homero Massena (1885–1974), importante pintor capixaba de linguagem impressionista, cuja trajetória marcou a história das artes visuais no estado.
Desde sua fundação, a galeria tem se dedicado à promoção da arte contemporânea, com ênfase na valorização de artistas capixabas, especialmente os em início de carreira. Através de editais públicos e de uma programação ativa e diversificada, a GHM abre espaço para exposições individuais e coletivas que exploram múltiplas linguagens, como pintura, instalação, performance e vídeo.
Além das mostras expositivas, a galeria também desenvolve ações de formação e mediação cultural, como oficinas, visitas guiadas, rodas de conversa e projetos como o “Ateliê Ocupação”, que oferece residências artísticas abertas ao público. Essas iniciativas têm contribuído para aproximar a arte do cotidiano da população, fortalecendo os vínculos entre a produção artística e a comunidade.
Ao longo de seus mais de 40 anos de atuação, a Galeria Homero Massena também constituiu um valioso acervo de obras de arte capixaba, e tem promovido exposições que recuperam e ressignificam a memória artística local — como mostras dedicadas à arte naïf e à restauração de obras de nomes como Nice e Elpídio Malaquias.
Nos últimos anos, a galeria passou por processos de ampliação e requalificação, incluindo a incorporação de novos espaços, como uma área para arte-educação e convivência, tudo isso respeitando o valor histórico do imóvel onde funcionou o antigo Arquivo Público do Estado.
Com entrada gratuita e uma programação acessível e plural, a Galeria Homero Massena consolidou-se como um dos mais importantes centros de difusão das artes visuais no Espírito Santo. Seu papel vai além da exposição de obras: ela se tornou um polo de formação, experimentação e incentivo à cultura, cumprindo com excelência sua missão pública.
O Professor Dr. André Malverdes é docente universitário com atuação nas áreas de História e Patrimônio Cultural. Possui doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com ênfase em estudos sobre memória, cultura e identidade. Ao longo de sua carreira acadêmica, tem se dedicado à pesquisa sobre a preservação de acervos históricos, memória institucional e história da imigração.
Atualmente, é professor efetivo da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), onde leciona disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação, além de orientar trabalhos de iniciação científica, mestrado e doutorado. Desenvolve projetos de extensão e pesquisa voltados à educação patrimonial, com destaque para iniciativas em parceria com instituições públicas e arquivos históricos.
Autor de diversos artigos científicos e capítulos de livros, o Professor Malverdes é reconhecido por sua contribuição ao debate sobre políticas de preservação e valorização do patrimônio documental no Brasil. Participa ativamente de eventos acadêmicos nacionais e internacionais, promovendo o diálogo interdisciplinar entre história, arquivologia e antropologia.
Antonio Delfim Netto foi um economista, professor e ex-político brasileiro, nascido em 1928, em São Paulo. Foi ministro da Fazenda (1967–1974), da Agricultura (1974–1975) e do Planejamento (1979–1985), sendo uma das figuras centrais da política econômica durante o regime militar. Notabilizou-se pela condução do chamado "Milagre Econômico Brasileiro", período de forte crescimento do PIB. É professor emérito da FEA-USP e autor de diversos trabalhos sobre economia brasileira. Após sua carreira política, manteve atuação ativa como consultor e articulista.
Octávio Paes nasceu em Maceió (AL) e consolidou sua trajetória profissional no Espírito Santo, onde se destacou como fotógrafo e agente cultural. Radicado em Vitória, atuou de forma expressiva no registro da paisagem urbana, das manifestações culturais e do cotidiano capixaba, contribuindo significativamente para a preservação da memória visual do estado.